quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

“UM MUSEU DE GRANDES NOVIDADES"

De repente, um documento em branco e um vazio na mente. Quero dizer qualquer coisa que ainda não tenha sido dita. Tola pretensão!
É 29 de dezembro e mais um ano termina. Acaba como os demais, assim como se encerra a vida, apenas com a diferença de que efetivamente reencarna com novo algarismo à direita. Rasgamos o velho calendário e o substituímos pelo de algarismo 1, diferente do pitagórico uno. Como não sucede ao bissexto, o começo do ano será empurrado para o sábado, o sétimo da criação segundo a Bíblia., dia semanal seguinte ao em que se iniciou o presente ano.
Dilma tomará posse. Lula voltará para São Bernardo, pelo menos é o que dizem. Após um natal exuberante para o comércio, de encher o saco do papai Noel e confirmar as projeções dos últimos anos quanto aos recordes nas vendas, anuncia-se mais uma tragédia sobre os brasileiros que terão de conviver com dias mais difíceis.
Nada comparável ao Big Brother 11, que a população brasileira ainda suporta, aguarda e com o qual se deleita! Não acham interessante o domingão do Faustão, A Fazenda, Hebe Camargo, Raul Gil, essas novelas tão originais que a Globo e a Record exibem há tantos anos?
Esse eterno retorno me faz pensar em temas tão explosivos como a hecatombe nuclear que encerraria a Guerra fria, a devastadora gripe suína, o aquecimento global, e as desoladoras crises econômicas ao redor do mundo.
É... o tempo não pára...

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